O melhor vinho, quando a natureza o quer! Quantos de vocês se lembram de ter um vinho DOC Arruda na taça? Certamente muito poucos. Resgatar o prestígio centenário desta região com uma profunda vocação para a produção vitivinícola faz parte dos objetivos do ainda jovem projeto Monte Bluna. O Monte Bluna inicia o seu percurso em 2015, com a compra de uma pequena vinha de Aragonez, vulgo Tinta Roriz, com mais de quarenta anos, que resultou do quase entretenimento e gosto pelas coisas boas da vida do seu fundador, que ao fazer o primeiro vinho em 2016 percebeu que a qualidade poderia ser um caso sério. A firme convicção sobre a grande qualidade das uvas, a diferenciação do local e o potencial prometido levaram, sem hesitação, à criação do empreendimento. É um projeto muito personalizado, feito por uma dupla, produtor e enólogo, de cuidado diário e atenção ao detalhe na vinha e ao longo de todo o processo. O facto de o produtor viver praticamente no meio das vinhas e conviver com elas, acentua a comunhão com a natureza. As vinhas situam-se numa das encostas mais altas, com mais de 300 metros de altitude, mesmo às portas da Arruda dos Vinhos. São encostas a meio caminho entre o Atlântico e o rio Tejo. Uma dessas colinas, o Moinho do Céu, é agora a casa das suas vinhas. Do alto da vinha, avistam-se quilómetros de vastidão e amplitude de 360º, atingindo o Atlântico e o rio Tejo. Decisivo para a combinação de potência e frescura encontrada nos vinhos é o clima temperado, de noites frias e seca moderada, de amplitudes térmicas marcadas, em solos argilo-calcários e calcários onde se encontram fósseis marinhos, moldados pelos intensos ventos do norte. Neste momento, o Monte Bluna explora 6 hectares de vinha em produção e 5ha com 15 ou mais anos. Pretendem ser um projeto de gosto superior, optando ativamente por investir na qualidade em detrimento da quantidade. A intenção de recuperar a grandeza da Arruda, passou também pelo plantio de castas locais, (Tinta Miúda, Vital e Arinto plantadas em 2017) de forma a transmitir o carácter daquele local. Uma vinha recentemente adquirida, numa encosta contígua, de Syrah de 15 anos, mostra-se totalmente adaptada. É assim que pretendem atingir um objectivo primordial do projecto, o de elevar a qualidade dos vinhos de Lisboa, contribuindo para a colocar entre as melhores e mais distintas regiões vitivinícolas do mundo. Acreditam na fusão entre modernidade e tradição, assumindo erros e virtudes, numa harmonia entre o natural e o tecnológico. Com paixão e pensamento prático operam uma agricultura sustentável, assumindo que "a natureza é mãe e pai, princípio e fim. O homem faz parte dela e com ela faz o todo. A natureza não faz o vinho, mas faz o homem. vinhos, Bluníssima é o top de linha, 100% Aragonez, produzido apenas nos melhores anos, proveniente de uma vinha com mais de 40 anos, que transmite a grandeza, a força e a singularidade desta vinha e da região. é um vinho profundo, com frutos vermelhos maduros, complexo, corpo e frescura, estruturado, com taninos robustos mas delicados.O estágio final é envolvente e prolongado, e grande potencial de envelhecimento em garrafa.Um dos grandes Aragonez portugueses.Monte Bluna Reserva representa a casa Monte Bluna. É um vinho distinto, de qualidade superior e detalhe obsessivo. Feito com as melhores uvas de cada ano. Monte Bluna Reserva 2018 é um vinho de lote, de Aragonez envelhecido em francês (80%) e americano ( 20%) carvalho com Tinta Miúda, que h gasto em barricas de carvalho francês usadas para o mesmo período. Após a mistura, descansou por mais 12 meses em inox até o engarrafamento. Um vinho de extrema elegância, requintado em termos de equilíbrio entre generosidade de substância e corpo e frescura vibrante. O Monte Bluna Tinta Miúda 2019 é um vinho raro pela casta e terroir de onde provém. Estagiou em barricas usadas de carvalho francês durante 8 meses seguido de 6 meses em inox até ao engarrafamento. Um perfil surpreendente da casta. Precisão e frescura incomuns, mas complexo e distinto. Quando provado, revela leveza, frescura e estrutura cativante, taninos finos, intensos e firmes. Ticac é produzido com o tempo, sendo o tempo sua obsessão. O Ticac Merlot 2015 provém de uma pequena vinha com 20 anos e menos de 1000 pés na aldeia de Campelos, Lourinhã. Estagiou em barricas usadas de carvalho francês durante 26 meses, seguindo-se um período de quase 2 anos de refinamento em inox. É um merlot singular, de fruta e riqueza aromática, com uma boca elegante, que fascina pela sua frescura atlântica e soberbo refinamento universal. São vinhos de moderação, sentido e equilíbrio. Simples, mas complexo. Logo no início, as primeiras edições hipnotizaram críticos e apreciadores de todo o mundo. Nasceu um novo ícone em Lisboa?