Nas encostas íngremes do Douro, junto à foz do rio Torto, entre vinhas antigas e terras intemporais, produzem-se vinhos inesquecíveis. Bem-vindo à Quinta do Vale D. Maria. Quando Cristiano Van Zeller recuperou uma propriedade que, por dois séculos e meio, pertencia à família de sua esposa, tudo o que encontrou foram ruínas e devastação. Mas as uvas da antiga propriedade haviam conquistado seu lugar entre as Smith Woodhouse Vintage; e Van Zeller, um notável enófilo que tinha sido presidente da Quinta do Noval, podia facilmente detectar um diamante em bruto. Com um vigor infinito reconstruiu as casas, os lagares e as tradicionais adegas portuenses; transformou um barracão que costumava alojar os trabalhadores em hospedaria, ergueu uma adega e adquiriu ou alugou terrenos até reunir 45 hectares de notáveis vinhas. A primeira vindima ocorreu em 1996. Dizer que foi um sucesso seria um eufemismo – os vinhos Quinta Vale D. Maria foram celebrados por especialistas de renome e revistas internacionais de vinhos. Desde então, obras-primas como “Vinha da Francisca” tinto ou “CV Curriculum Vitae” tornaram-se parte do nosso património nacional. Algumas de suas criações estão entre as melhores do ranking exclusivo da Wine Advocate. O prestígio da marca é avassalador. Hoje em dia, a quinta ostenta orgulhosamente uma prodigiosa variedade de 41 castas tradicionais de vinho tinto do Douro como “Tinta Amarela”, “Tinta Barroca”, “Rufete”, Tinta Roriz”, “Touriga Francesa”, “Touriga Nacional” e “Sousão”. Cerca de 26 hectares abrigam vinhas com mais de 60 anos; outros 14 hectares acolhem vinhas com 30 anos e em algumas pequenas parcelas, as vinhas variam entre os 80 e os cem anos. . O potencial das vinhas é reforçado pela diversidade dos terrenos, pela exposição ao sol, pelas altitudes e aperfeiçoado por um profundo conhecimento das técnicas tradicionais da região, da indústria e das inovações do terroir. Assim, não é de estranhar que a Quinta do Vale D. Maria exporte quase dois terços da sua produção, deixando sem palavras os apreciadores de dezenas de países. Quando os vinhos atingem este ápice de qualidade, carácter e perfeição, trazem consigo um sopro de vida que atravessa fronteiras e repousa como o sol na alma de quem os prova. É o sol do Douro: uma experiência inesquecível.