A Quinta Maria Izabel foi lançada num terroir privilegiado, com mais de oitenta hectares de vinhas de várias castas. Dirk Nieport e a excelência desta equipa transformaram este num dos portefólios mais únicos do Douro. Nas altas encostas do Douro, situa-se a Quinta Maria Izabel, com mais de oitenta hectares de vinha e catorze hectares de olival à base de xisto, atingindo uma altura de seiscentos metros. Ali, há uma variedade de 16 castas diferentes, respeitando as tradições da região. Os seus nomes perfilam a Quinta Maria Izabel como um catálogo de delícias: a Tinta Francisca, a Tinta Fêmea e a Tinto Cão. A Tinta Amarela, Touriga Franca e Roriz, além de uma vasta gama de castas antigas, semelhantes à Touriga Nacional. Entre os brancos, títulos pitorescos, como Codega do Larinho, Rabigado, Viosinho e Cerceal, Rabo de Ovelha e Goveia. A maioria deles em vinhas velhas, como seria de esperar. Nessas terras de baixo rendimento, as vinhas beneficiam de todas as forças do terroir. A vinificação garante que nada se perca da frescura e do carácter extraído do solo. A Quinta Maria Izabel produz vinhos tintos com bons taninos, aromas frutados fortes e uma bebida suave. Os brancos são elegantes, recheados e frescos, com boa evolução. Dirk Nieport é responsável pela enologia. Um nome que simboliza a excelência da cultura do vinho do Douro. Apesar de o projeto ser recente, não demorou muito para que conquistasse o merecido respeito e reconhecimento da crítica e dos aficionados do vinho. O portefólio invoca com um “eufemismo” as grandes qualidades desta jóia privilegiada do Douro. A começar pelo Maria Isabel Reserva da Princesa, um vinho tinto de 2014, de cor rubi profunda, aroma forte, frescura e complexidade com um corte incrível na boca: salgado, polido, vibrante. O vinho branco de mesmo nome, colhido em 2015, vem conciso, elegante e expressivo. As notas cítricas surgem com grande notoriedade, entre a lima, a toranja, a flor, os frutos brancos e um toque sublime a nossa pura mineralidade. O DOC tinto apresenta uma cor granada-rubi, notas de frutos vermelhos, notas balsâmicas, ligeiro aroma a cedro e um carácter especial. Aveludado na boca, final longo, é um clássico do Douro. O DOC não tem menos mérito pelo seu aroma fresco e complexo, caráter mineral intenso e notas frutadas de pomar. Um vinho mineral com uma acidez que a suave untuosidade enobrece. Não seria admissível que um lugar, uma vinha e um enólogo de tamanha qualidade não criassem aqui um Porto Maria Izabel, que de facto existe e se apresenta na cor violeta rubi com aromas fortes a frutos do bosque numa combinação fina e potente, especializado e fresco. Um Porto de notável frescura e elegância, taninos rústicos, corpo rico e ampla estrutura. Num lugar como este, tal como num ser humano, é possível olhar para os seus primeiros passos, antevendo toda a grandeza que os ventos do futuro esperam. Pelos seus passos, pela qualidade dos seus líderes e pelo orgulho que o resultado final evoca, podemos antecipar um futuro brilhante à Quinta Maria Izabel, uma pérola do Douro que encanta Portugal.