Fazer "vinhos de assinatura" é o propósito e o compromisso de João Almeida d'Eça na sua Quinta Nª Srª do Loreto, situada em Sabrosa na região vinhateira do Douro.
O produtor, João Almeida d'Eça, advogado por vocação, adquiriu a Quinta Nossa Senhora do Loreto em 1987, totalmente movido pelo entusiasmo de reconstruir a quinta e o solar e dar nova vida aos 9 hectares de vinha da propriedade, combinando sua paixão pelo vinho e pela viticultura. E através do vinho quer deixar a sua marca na região, destacando-se pela sua personalidade, pautando-se pela excelência e valorizando o traço distintivo do seu terroir, privilegiando as castas autóctones e assumindo um forte compromisso ambiental e adoção de práticas de produção sustentáveis.
Em 2007 nasce a marca D'Eça, que se materializa e associa ao seu nome o perfil de vinho que o distingue. Ao remodelar os vinhedos, ele testou o plantio de Pinot Noir com quatro clones diferentes. A ideia de plantar Pinot Noir surgiu devido ao seu amor pela casta e porque parte da propriedade tem, pela sua exposição, altitude (altitude de 600m) e terroir, condições perfeitas para o bom desenvolvimento da casta.
Pela sua pequena dimensão, com esta casta procuraram diferenciar-se e demonstrar o potencial de Sabrosa para a produção de vinhos tintos de perfil fresco fruto da altitude (vinhas plantadas a cerca de 600m de altitude) num microclima com amplitudes térmicas amplas, dias muito quentes e noites frias, influenciadas pela condensação do vale do Pinhão e do rio Douro.
Mais recentemente, numa nova vaga de renovação da vinha, têm vindo a ser plantadas vinhas com castas brancas como o Viosinho, o Gouveio e o Rabigato, castas tradicionais da região e que, nestas terras altas de Sabrosa, têm especial aptidão para a produção de vinhos brancos. de excelente qualidade e notável capacidade de envelhecimento.
As vinhas estão perfeitamente identificadas pela casta, predominando a casta Touriga Nacional com quatro clones diferentes e a Tinta Roriz também com quatro clones, bem como uma parcela com a casta Pinot Noir também com quatro clones distintos.
Cada uma das castas é vinificada separadamente, resultando num vinho no final do estágio em barrica que pode conduzir à constituição de um lote, que varia em percentagem de cada uma das castas todos os anos, ou a um único vinho varietal dependendo da o gosto do produtor e o equilíbrio imposto pelo enólogo.
A ambição é fazer vinhos de autor e vinhos que assegurem grande longevidade. Colocam os seus vinhos no mercado após o descanso considerado necessário para que os vinhos ofereçam o maior prazer e a melhor experiência aos seus apreciadores.