Coleção: Sem Igual
Sobre o Produtor
Sem Igual (sem igual), o ideal, a aspiração, em nome do vinho que orienta a vontade de fazer diferente. Mas o que fazer diferente? Apenas diferente do tradicional, do popular, dos habituais vinhos da região dos Vinhos Verdes, diferente do que a família fez ao longo de quatro gerações. Diferente da tradição vitivinícola da família, João Camizão quis fazer “um vinho mais inovador, concebido como um vinho branco, com elevada acidez e final longo e persistente”. Hoje é João e sua esposa Leila, companheira desta aventura, que transforma em vinho a vontade e a crença de fazer algo diferente, mas fazer bem, e viver na pele da vinha, ao sol e à chuva , viver com os pés na terra, as mãos nas plantas e o espírito transposto na personalidade dos vinhos. A convicção foi tal que levou João a ser o primeiro dos vários ramos da família, a residir na quinta em Meinedo, Lousada, na sub-região do Vale do Sousa, que tinha cerca de 2 hectares de vinha com mais de 50 anos , e desde 2011, mais de 8 hectares foram plantados com Azal e Arinto, numa encosta com exposição a sul. Ao longo do caminho, o design da etiqueta já ganhou um prêmio no International Design Awards. Mas para fazer o que você quer, você tem que saber o que você faz, não basta simplesmente ter o gosto, e aí num estalar de dedos tudo é colocado como a gente quer. João viveu no mundo das tecnologias, da informática, e desse mundo regressou da Índia e depois de devidamente consultado e autorizado pela família, arregaçou as mangas, avançou no caminho do vinho branco, sem gás, estruturado e completo. encorpado, muito seco, com capacidade de evoluir com o tempo. Como racional também faz parte da equação, fez uma Pós-Graduação em Viticultura e Enologia na Faculdade de Ciências do Porto, e contou com o apoio de Jorge Sousa Pinto, um enólogo experiente nos vinhos da região, também com sentido e visão. para fazer algo diferente. Mesmo a combinação de variedades de vinho é incomparável. Nestes vinhos, a matriz assenta em duas castas autóctones da região, que, quando bem elaboradas, estimulam o aparecimento de belos vinhos brancos, com acidez importante, Pedernã, nome local de Arinto e Azal, em combinações de acordo com a os caprichos de cada ano. O trabalho meticuloso de vindima, de várias passagens, equilibrando e unindo maturidades variadas, feito com pouca intervenção na adega e fermentação espontânea, era então diferente. “O vinho começa na vinha e termina na boca. É na vinha e na boca que nos concentramos.” Aviso para quem não conhece os vinhos, sabe para onde vai. Não se deve esperar que seja tropical exuberante ou pitoresco, mas vigor e assertividade, de acidez intensa, na maioria dos casos não inferior a 7 gr/l. Como a inovação também se faz pela tradição, e levando à letra o nome Sem Igual e acrescentando a sua atitude inquieta, em 2017, as treliças, ou ramos, com 50 a 70 anos, foram pela primeira vez colhidas separadamente, e acabamento em duas versões, Sem Igual Ramadas Metal (feito em aço inoxidável) e Sem Igual Ramadas Wood (com envelhecimento em barricas de carvalho francês). Da tradição surge “Sem Mal”, em que a fermentação malolática decorreu em garrafa, em que João, com o seu estilo provocante e único, quis mostrar como os vinhos eram feitos há mais de 60 anos, o vinho resulta muito próximo do “ vinho natural”, com vinho turvo devido à não filtração e um pouco de “agulha”, acidez elevada (8,2 gr/l) e baixo teor alcoólico (11,1% vol) e dióxido de enxofre mínimo. O protagonista aqui é Azal. Contendo a cortiça, uma "fivela" ou clipe de metal, como antigamente. O espumante já está disponível, algumas castas tintas foram plantadas recentemente, Baga é uma delas, por isso espera-se mais... Sem Igual.