Coleção: Quinta do Paral
Sobre o Produtor
Propriedade com pergaminhos ilustres, que pertenceu durante décadas à família do Conde de Palma e da Condessa de Santar, a Quinta do Paral foi entregue em 2017 às mãos capazes do empresário alemão Dieter Morszeck, que usa todos os atributos da sua extraordinária terroir para produzir vinhos de qualidade distinta. São 102 hectares de vinhas, oliveiras e sobreiros espalhados pela planície alentejana. Um sonho irresistível, que poucos imaginam realizar. Essa honra coube a Dieter Morszeck, que, tendo vendido a famosa marca de malas Rimowa, se viu disponível e apto a prosseguir um projeto de excelência na área da vinificação na terra e país que ama: Portugal. Apaixonado por castas antigas, muitas em vinhas bastante velhas como Arinto, Antão Vaz, Perrum e Aragonês, Tinta Grossa, Touriga Nacional e Verdelho, acrescentou a este lote outras de renome internacional, como Syrah e Petite Syrah, Vermentino e Viognier , Petit Verdot e Sauvignon Blanc, entre outros. Isso completaria os lotes que deram origem a tantos vinhos notáveis. O trabalho minucioso de cultivo do solo, utilizando processos tradicionais e sustentáveis, a rigorosa seleção das vinhas e a vindima manual, contrastam com a exuberância da tecnologia que auxilia a vinificação. Luís Leão, o enólogo responsável, extrai dos seus frutos vinhos cheios de carácter, aclamados internacionalmente pela crítica e pelas feiras da especialidade, que já demonstraram reconhecimento ao projeto. São vinhos de frescura invulgar nesta região, com acidez que favorece a guarda, com o famoso fruto da Vidigueira, genuíno como tudo o que nasce da paixão. Apesar da juventude, o pequeno portefólio da Quinta do Paral ganhou troféus no Mundus Vini, no International Wine Challenge e no Berlin Wine Trophy. A gama começa com Colheitas (Colheita), branco e tinto, harmoniosos e expressivos. Ascende à Colheita Seleccionada - austero e polido o branco do Arinto e do Fermentino, suave e harmonioso o tinto das quatro castas. As Reservas levam o seu tempo, com grandes qualidades gastronómicas, a que críticos como João Paulo Martins atribuem excelentes notas. Por fim, a gama termina com as Vinhas Velhas: vinhos notáveis, os brancos de Antão Vaz e Perrum, muito verdes, com barrica bem integrada, complexos e ricos, segundo os críticos que já o elogiaram. O tinto, que junta Aragonez e Tinta Grossa de vinhas sem rega, tem vivacidade, fruta madura, corpo e persistência. Ótimo para beber ou guardar. Os resultados positivos obtidos são a melhor demonstração do reconhecimento do trabalho desta equipa, da excelência da Vidigueira e da elegância dos vinhos Quinta do Paral. Um testemunho de que Dieter muito se orgulha, e que os próprios Condes de Santar não ficariam indiferentes.