Entre Seia e Gouveia, junto ao sopé da Serra da Estrela, a Quinta da Ponte Pedrinha produz alguns dos vinhos mais exemplares da Região Vinhateira do Dão. Há mais de trezentos anos na mesma família, a herdade orgulha-se da variedade de castas e das paisagens deslumbrantes que deixam sem palavras quem as visita. Os vinhos terão um aroma melhor ou serão mais saborosos se elaborados em lugares de grande beleza? Na Quinta da Ponte da Pedrinha, Região Vinhateira do Dão, é fácil acreditar que isso aconteça. Em paisagens deslumbrantes, destacadas pelo antigo solar solar, crescem quase sessenta hectares de vinha, sete dos quais com mais de quatro décadas. Aqui o tempo parece passar a um ritmo lento. Tudo é estável e sereno, tal como a quinta que está nas mãos da mesma família desde o século XVIII – ou como os vinhos que apresentam um potencial de envelhecimento único. Onde há tempo para tudo há espaço para a qualidade: para castas criteriosamente escolhidas, adequadas ao solo granítico e às condições do terroir - entre as tintas, Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Roriz e Jaén; entre os brancos, Encruzado, Cercial, Malvasia Fina, Verdelho e Bical. Quanta profusão de aromas e sabores neste conjunto de variedades! Os vinhos tintos são encorpados e mastigáveis, com bons taninos, prontos para envelhecer. Os brancos são complexos, frutados e aromáticos. Todos apresentam uma acidez muito equilibrada e a frescura única que se encontra nos melhores vinhos da região. Não é de estranhar para o crescente número de conhecedores que a Quinta da Ponte Pedrinha seja considerada um marco da Região Vinhateira do Dão. Seu portfólio de alta qualidade, perfil gastronômico e preços convidativos são um símbolo do melhor que a região tem a oferecer. Concursos e Revistas de Vinhos nunca hesitaram em premiar os vinhos produzidos na Quinta da Ponte Pedrinha. Do Quinta da Ponte Pedrinha Vinhas Velhas 2007 (90 pontos no Wine Enthusiast, Medalha de Ouro nos 50 Grandes Vinhos Portugueses para EUA) ao Quinta da Ponte Pedrinha Reserva 2011 (Medalha de Ouro no Concours Mondial de Bruxelles e Medalha de Prata no Mundus Vini), os vinhos da adega constituem um vasto repositório de distinções. João Paulo Martins, na sua mais recente edição do Guia de Vinhos de Portugal, que se tornou indispensável para os apreciadores, distingue o tinto Touriga Nacional 2012 pela “muito boa harmonia entre as notas florais da casta e a fruta madura com bom equilíbrio entre cor e concentração. Boa presença na boca é elegante com taninos finos que permitem uma boa prova. Pode (…) viver uns bons anos na adega”. A longevidade dos vinhos do Dão, a exuberância aromática e a acidez equilibrada são elementos que caracterizam os vinhos da adega e permitem atrair a apreciação gratificante dos enófilos. Para aqueles que têm o privilégio de visitar o local em que são feitos, esse prazer torna-se uma paixão.