Em boa hora, Patrícia Santos, uma talentosa enóloga, discípula de Anselmo Mendes e criadora de vinhos aclamados pela crítica, lançou um projeto pessoal intitulado Rosa da Mata: uma homenagem à sua avó. Um começo tremendo com uma abundância de caráter, como esperado da Região do Dão. Patrícia Santos, nascida nas belas terras de Canas de Senhorim, no coração da Região Vitivinícola do Dão, teve o primeiro contacto com a produção vitivinícola ainda muito jovem. Licenciou-se na UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) em enologia e desde então tem acumulado uma vasta experiência profissional em nomes de renome na região. É com Anselmo Mendes que Patrícia atinge a antiguidade como enóloga, partilhando a criação de múltiplos projetos consagrados. Neste ponto, começa a desenvolver-se uma paixão pela região da Beira Interior, local observado como uma segunda casa para Patrícia. Nessa região foram criados vinhos memoráveis, recorrendo a castas típicas como o Rufete ou a Fonte da Cal. Em 2016, confiante no seu reconhecido talento, Patrícia decide lançar a marca Rosa da Mata, o mais privada e pessoal possível, digna do nome da sua Avó. O primeiro vinho Rosa da Mata tinha de ser, pois era, um tinto do Dão, da casta Alfrocheiro. Este foi um sucesso imediato com a crítica a reconhecer as suas qualidades, com destaque para a revista Grandes Escolhas. Um vinho de grande frescura, com aroma distinto a eucalipto, musgo e notas herbáceas, vegetal com taninos suaves e final persistente. A sua suavidade e frescura evocam um carácter rústico, trazendo um encanto único aos vinhos desta região. Como muitos filósofos e pensadores diriam, você encontra tudo o que precisa saber nas primeiras letras de um livro. É justo prever que este primeiro vinho de Patrícia Santos promete um futuro longo e brilhante pela frente.
